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Imperialismo e/ou Neocolonialismo - História - I UNIDADE - PARTE I

Índice
  1. Diferenças
  1. Resumo
  1. Os fatores que impulsionaram
  1. Capitalismo Monopolista

Diferenças - Embora Imperialismo signifique o mesmo que Colonialismo e os dois termos sejam usados da mesma forma, devemos fazer a distinção entre um e outro.

  • Colonialismo normalmente implica em controle político, envolvendo anexação de território e perda da soberania.
  • Imperialismo se refere, em geral, ao controle e influência que é exercido tanto formal como informalmente, direta ou indiretamente, política ou economicamente.

Não muito diferente do colonialismo dos séculos XV e XVI, que utilizou como desculpa a divulgação do cristianismo; o neocolonialismo do século XIX usou o argumento de levar o progresso da ciência e da tecnologia ao mundo. 

Resumo - No decorrer dos séculos XV e XVI, países como Espanha e Portugal impuseram seu domínio aos povos ameríndios, criando colônias que lhes permitiram expandir suas estruturas de poder. Esse é um dos modelos mais simples do colonialismo. O neocolonialismo surgiu quando as burguesias das grandes potências rejeitaram as fronteiras nacionais, considerando-as barreiras à expansão econômica. Essas burguesias queriam investir capitais excedentes. Por isso, conseguiram convencer os governos dos países recolonizados a enveredar por esse novo caminho da política econômica mundial.

Os fatores que impulsionaram - O vigoroso e extraordinário crescimento da industrialização ocorrido durante a segunda metade do século XIX só foi possível devido às novas invenções técnicas, às grandes pesquisas e descobertas científicas, notadamente no campo da química industrial, e ao desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação. Mais que tudo, porém, teve importância decisiva a grande acumulação de capital que possibilitou as pesquisas técnicas e científicas aplicadas à indústria. Como resultado desse processo, os países industrializados precisavam de novos mercados consumidores, produtores de matéria-prima e investidores. Foi dessa forma que a globalização ou integração de mercados possibilitou a internacionalização de capitais.

Além dos fatores político-econômicos propulsores do neocolonialismo, há outras justificativas teóricas que deram suporte à investida das potências ocidentais sobre a África e a Ásia. Podemos destacar a aplicação do evolucionismo darwiniano à sociedade: "em cada espécie existe uma permanente concorrência entre seus membros; as plantas e os animais mais aptos transmitem suas características genéticas favoráveis ao maior número de descendentes. Ocorre, desse modo, uma seleção natural das espécies. Por sua vez, o darwinismo social pregava que na luta pela vida só sobreviveriam as raças e as nações mais capazes". Podemos concluir, segundo essa ideologia, que o colonialismo seria uma missão civilizadora de uma raça superior, branca, representada pelos europeus e norte-americanos.

O capitalismo monopolista - Essa nova fase da economia capitalista foi marcada pela concentração econômica da produção e do capital em torno de grandes empresas ou associações de empresas. A livre concorrência das empresas capitalistas transformou-se numa verdadeira batalha de preços. Nessa batalha, as empresas mais poderosas e competitivas eliminavam as mais racas. Dessa forma, surgiram os grandes conglomerados econômicos, concentrando enormes capitais e dominando, em alguns setores, toda a produção. E assim, surgiram os monopólios industriais, que por sua vez, eliminavam a concorrência e fixavam preços em busca de uma maior lucratividade.

Fonte: SuaPesquisa, ColegioWeb e InfoEscola
(Resolvi dividir o assunto em mais de um post, pra não ficar muito grande)

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Análise Sintática - Português - I UNIDADE

Índice
  1. Termos essenciais da oração
  1. Termos integrantes da oração
  1. Termos acessórios da oração
  1. Vocativo
  1. Definição
  1. Pondo em Pratica


Termos Essenciais:
  1.  Sujeito (Simples, Composto, Oculto, Indeterminado, sem sujeito);
  2.  Predicado (Verbal, Nominal, Verbonominal);
  3.  Predicativo (Do sujeito ou do objeto);
  4.  Verbo (Ligação, Transitivo direto, Transitivo Indireto, Intransitivo);

Termos integrantes:
  1. Complemento Nominal (São como objetos dos "não verbos");
  2. Complemento Verbal (Objeto Direto e Indireto);

Termos acessórios da oração:
  1. Adjunto Adnominal (Artigos, adjetivos e pronomes);
  2. Adjunto Adverbial (Termo modifica verbos, adjetivos ou advérbios);
  3. Aposto (Termo dá "explicação" na frase)

Vocativo - Para "chamar" o ouvinte - Exemplo: "Ó de casa, posso entrar?"


Definição - A Sintaxe é a parte que estuda a função que as palavras desempenham dentro da oração. Agora, referimo-nos a sujeito, adjunto adverbial, objeto direto e indireto, complemento nominal, aposto, vocativo, predicado, entre outros. 



Pondo em Prática - (Para melhor entendermos o que foi dito, tomemos como exemplo as seguintes orações):

"A manhã está ensolarada "
Quanto à análise sintática, temos: 

A manhã - Sujeito simples 
Está ensolarada - predicado nominal, pois o verbo proposto denota estado, logo é um verbo de ligação. 
Ensolarada - predicativo do sujeito, pois revela uma característica (qualidade) sobre o mesmo.


Fonte: UOL e Brasil Escola (Adaptado)

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Segunda Revolução Industrial - História - I UNIDADE

No desenrolar da Revolução Industrial percebemos que a necessidade crescente por novas tecnologias se tornou uma demanda comum a qualquer nação ou dono de indústria que quisesse ampliar seus lucros. Com isso, o modelo industrial estipulado no século XVIII sofreu diversas mudanças e aprimoramentos que marcaram essa busca constante por novidades. Particularmente, podemos ver que, a partir de 1870, uma nova onda tecnológica sedimentou a chamada Segunda Revolução Industrial.

Nessa nova etapa, o emprego da energia elétrica, o uso do motor à explosão, os corantes sintéticos e a invenção do telégrafo estipularam a exploração de novos mercados e a aceleração do ritmo industrial. Dessa forma, percebemos que vários cientistas passaram a se debruçar na elaboração de teorias e máquinas capazes de reduzir os custos e o tempo de fabricação de produtos que pudessem ser consumidos em escalas cada vez maiores.

A eletricidade já era conhecida um pouco antes dessa época, mas tinha seu uso restrito ao desenvolvimento de pesquisas laboratoriais. Contudo, passou a ser utilizada como um tipo de energia que poderia ser transmitido em longas distâncias e geraria um custo bem menor se comparado ao vapor. No ano de 1879, a criação da lâmpada incandescente estabeleceu um importante marco nos sistemas de iluminação dos grandes centros urbanos e industriais da época. 

O petróleo, que antes tinha somente uso para o funcionamento de sistemas de iluminação, passou a ter uma nova utilidade com a invenção do motor à combustão. Com isso, ao lado da eletricidade, este mineral passou a estabelecer um ritmo de produção mais acelerado. Sob tal aspecto, não podemos deixar de destacar outras descobertas empreendias no campo da química que também contribuíram para essa nova etapa do capitalismo industrial.

Novas experiências permitiram o aproveitamento de minérios antes sem importância na obtenção de matéria-prima e outros maquinários. O aço e o alumínio foram largamente utilizados pela sua maior resistência e maleabilidade. Métodos mais simples de fabricação permitiram que o ácido sulfúrico e a soda cáustica fossem acessíveis. Por meio desses dois compostos a fabricação de borracha, papel e explosivos puderam ser feitas em larga escala.

Com relação aos transportes, podemos ver que as novas fontes de energia e a produção do aço permitiram a concepção de meios de locomoção mais ágeis e baratos. Durante o século XIX, a construção de estradas de ferro foi o ramo de transporte que mais cresceu. Nesse período, Estados Unidos e Europa possuíam juntos cerca de 200 mil quilômetros de trilhos construídos. Segundo outros dados, somente na década de 1860, mais de dois milhões de pessoas eram empregadas na manutenção desse único meio de transporte.

Por meio dessas inovações, as indústrias puderam alcançar lucros cada vez maiores e dinamizar o processo que se dava entre a obtenção da matéria-prima e a vendagem do produto ao consumidor final. Ao mesmo tempo, o controle mais específico sobre os gastos permitiram o cálculo preciso das margens de lucro a serem obtidas com um determinado artigo industrial. Dessa forma, o capitalismo rompia novas fronteiras e incidia diretamente na aceleração da economia mundial.


Comentário do Maradaz: Está achando que os assuntos de história estão grandes? Pois é, isso só tende a aumentar daqui pra frente. Isto é apenas um resumo de todo assunto da Expansão Industrial, se aprofunde em livros, internet e qualquer meio de informação. Ainda tem muitos assuntos de história pela frente galera, ainda estamos no começo. É claro se você tem interesse pela matéria, te ajuda muito. É isso, estudem!!

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

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Transplante de Órgãos - Biologia - I UNIDADE

O transplante de órgãos e tecidos pode ser um procedimento cirúrgico que busca substituir um órgão doente por outro órgão normal de alguém que já faleceu, o doador. Normalmente, o transplante é feito quando não há outra forma de cura para uma pessoa. Apesar da mesma finalidade (salvar vidas), os transplantes de órgãos e tecidos são feitos de maneiras diferentes. 


Para a realização do transplante de órgãos é necessária uma cirurgia de substituição do órgão afetado, além de fazer a ligação do novo órgão ao organismo do receptor. Segundo as exigências, os transplantes podem ser feitos a partir de autorização da própria pessoa para extração de órgãos ou dos seus responsáveis. Algumas pessoas apresentam alguns problemas que os impedem de doar órgãos como portadores de doenças infecciosas incuráveis, câncer e outros. 


Em vida pode-se doar o rim e parte do fígado, porém os demais órgãos somente poderão ser removidos de um indivíduo se o mesmo for diagnosticado com morte cerebral. Após a confirmação da morte cerebral, se autorizado, os órgãos devem ser retirados no máximo em até quatro horas, o coração e o pulmão devem ser os primeiros a ser removidos por causa da sensibilidade dos mesmos. O correto é que logo após a remoção seja realizado o transplante. 

A retirada dos órgãos deve ser feita por profissionais especializados nesse tipo de ocorrência, não podendo ainda fazer parte do quadro de profissionais que trataram do doador ainda em vida.

Fonte: BrasilEscola
(Não editei muito, praticamente igual ao do site, usei como base pro salva-vidas)

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Quadro Comparativo - Fases do Capitalismo - Geografia - I UNIDADE

Índice
  1. Pré-Capitalismo
  1. Comercial
  1. Industrial
  1. Financeiro

Nome: Pré-Capitalismo
Período: Entre o século XI e no final do século XV.
Papel do Estado: Papel indefinido, porém acumulou capital em prol do reconhecimento mundial
Principais Atividades comerciais: Atividade basicamente agrária, busca de ouro e pedras preciosas. 
Áreas de influência: Europa (Desenvolvimento da vida urbana)
Modelo Político: Mercantilista 
Modelo Socioeconômico: 1º O Clero - 2º A Realeza - 3º Nobreza  - 4º Servos
Inovações Tecnológicas: Expansão Marítima, Início das grandes navegações
Transporte/Comunicação: Transporte maritimo extremamente lento.


Nome: Comercial
Período: Século XV até o século XVIII
Papel do Estado: Protecionista; Expansionista e Imperialista.
Principais Atividades comerciais: Grandes navegações e expansões marítimas européias.
Áreas de influência: Europa exerce influência sobre as Américas.
Modelo Político: Colonialismo e DIT (Divisão Internacional do Trabalho)
Modelo Socioeconômico: 1º Realeza - 2º Nobreza - 3º Burguesia - 4º Homens Livres
Inovações Tecnológicas: Tear, Roca e outros instrumentos.
Transporte/Comunicação: Encremento do transporte marítimo.   

Nome: Industrial
Período: 2º Metade do século XVIII ao XX
Papel do Estado: Liberalista; Expansionista e Imperialista.
Principais Atividades comerciais: Generalização do trabalho assalariado, exploração industrial.
Áreas de influência: Inglaterra, depois a europa exerce influência sobre a África e Ásia.
Modelo Político: Neocolonialismo - Acontece a partilha da África e Ásia.
Modelo Socioeconômico: Capitalista - Profissionais liberais - Proletariado;
Inovações Tecnológicas: Máquina a vapor, uso do petróleo combustível e energia elétrica. 
Transporte/Comunicação: Primeiras estradas de ferro e navios a vapor.   

Nome: Financeiro
Período: Séc XX e Séc XXI
Papel do Estado: Neoliberal, formação de blocos econômicos afim de fortalecer.
Principais Atividades comerciais: Bancos e corporações financeiras passam a administrar outras etapas de produção, comércio, indústria e etc,
Áreas de influência: Sistema Bancário
Modelo Político: Guerra Fria (Mundo Bipolar)
Modelo Socioeconômico: Capitalista - Profissionais liberais - Proletariado;
Inovações Tecnológicas: Desenvolvimento Tecnológico (Globalização)
Transporte/Comunicação: Transporte aéreo e rodoviário, internet.

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Agrupamentos Sociais - Sociologia - I UNIDADE

Índice
  1. Conceito

A noção de agrupamento social apresenta um carácter mais amplo do que a noção de grupo tratada pela Psicologia Social. Os agrupamentos sociais permitem abordar as numerosas redes de indivíduos constituídas ou em constituição nas sociedades (como a família, a classe, a etnia, etc.). Este aspecto geral da noção de agrupamento é tratado por dois tipos de abordagens distintas. Uma abordagem comparativa, que apresenta a marca do evolucionismo ou do historicismo, interessa-se pela análise da passagem dos agrupamentos considerados "indiferenciados" (como a horda) às organizações complexas das sociedades modernas. Esta perspectiva tende, por vezes, a confundir o agrupamento que resulta da coexistência dos indivíduos com as instituições que regulam esta coexistência. 

A outra abordagem centra-se essencialmente na compreensão da natureza das interacções e dos seus processos. A corrente interaccionista valoriza o aspecto da troca entre os indivíduos e entre estes e o mundo que os rodeia. A partir destes dois tipos de interacção (indivíduos entre si e entre estes e o mundo), temos a distinção entre as relações intragrupais e as relações extragrupais, das quais decorre a distinção entre os grupos de pertença e os grupos de referência. Os grupos de pertença são constituídos em função da idade, do sexo, da categoria socioprofissional, da origem étnica, religiosa, etc.; os grupos de referência são diversos, desde as associações, os partidos políticos, os grupos desportivos, etc.

Com Georges Gurvitch, a noção de agrupamento social (seja um sindicato, um partido político, uma família, uma igreja ou um grupo de localidade) está ligada à determinação dos critérios que permitem diferenciar os grupos: tamanho do grupo, qualidade das relações, intensidade da fusão, distância, duração, continuidade ou descontinuidade dos contatos estabelecidos, grau de unidade, etc. Em função destes critérios, Gurvitch considera que os agrupamentos sociais designam qualquer forma de grupo onde os membros participem voluntariamente ou não, podendo tratar-se de grupos inorganizados ou estruturados, de grupos difusos e distanciados (os desempregados, por exemplo), de grupos de contato indirecto, de grupos reunidos periódica ou permanentemente. Sendo o grupo, em todo o caso, diferente da massa e da multidão. De um modo geral, a observação sociológica dos agrupamentos sociais permite-nos compreender o modo como os homens vivem, os seus papéis sociais e as normas sociais que definem os papéis desempenhados.

(Em breve, aprofundamento do assunto: Família e Vizinhança)
Fonte: InfoPédia

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Paráfrase e Paródia - Redação - I UNIDADE

Índice
  1. Intertextualidade
  1. Paráfrase
  1. Exemplo 1
  1. Paródia
  1. Exemplo 2

Vamos estudar!!!
Antes de entender Paráfrase e Paródia é necessário compreender o que se trata de Intertextualidade. A Intertextualidade acontece quando há uma referência explícita ou implícita de um texto em outro. Também pode ocorrer com outras formas além do texto, música, pintura, filme, novela etc. Toda vez que uma obra fizer alusão à outra ocorre a intertextualidade. Apresenta-se explicitamente quando o autor informa o objeto de sua citação.

Num texto científico, por exemplo, o autor do texto citado é indicado, já na forma implícita, a indicação é oculta. Por isso é importante para o leitor o conhecimento de mundo, um saber prévio, para reconhecer e identificar quando há um diálogo entre os textos. A intertextualidade pode ocorrer afirmando as mesmas idéias da obra citada ou contestando-as. Há duas formas: a Paráfrase e a Paródia.

Paráfrase - Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a idéia do texto é confirmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que já foi dito. Temos um exemplo citado por Affonso Romano Sant’Anna em seu livro “Paródia, paráfrase & Cia” (p. 23):

  • Exemplo 1 - Texto Original
  • Minha terra tem palmeiras
  • Onde canta o sabiá,
  • As aves que aqui gorjeiam
  • Não gorjeiam como lá.
  • (Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).

  • Paráfrase
  • Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
  • Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
  • Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
  • Eu tão esquecido de minha terra…
  • Ai terra que tem palmeiras
  • Onde canta o sabiá!
  • (Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).

Obs.: Este texto de Gonçalves Dias, “Canção do Exílio”, é muito utilizado como exemplo de paráfrase e de paródia, aqui opoeta Carlos Drummond de Andrade retoma o texto primitivo conservando suas idéias, não há mudança do sentido principal do texto que é a saudade da terra natal.

Paródia - A paródia é uma forma de contestar ou ridicularizar outros textos, há uma ruptura com as ideologias impostas e por isso é objeto de interesse para os estudiosos da língua e das artes. Ocorre, aqui, um choque de interpretação, a voz do texto original é retomada para transformar seu sentido, leva o leitor a uma reflexão crítica de suas verdades incontestadas anteriormente, com esse processo há uma indagação sobre os dogmas estabelecidos e uma busca pela verdade real, concebida através do raciocínio e da crítica. Os programas humorísticos fazem uso contínuo dessa arte, freqüentemente os discursos de políticos são abordados de maneira cômica e contestadora, provocando risos e também reflexão a respeito da demagogia praticada pela classe dominante. Com o mesmo texto utilizado anteriormente, teremos, agora, uma paródia.

  • Exemplo 2 - Texto Original
  • Minha terra tem palmeiras
  • Onde canta o sabiá,
  • As aves que aqui gorjeiam
  • Não gorjeiam como lá.
  • (Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).


  • Paródia
  • Minha terra tem palmares
  • onde gorjeia o mar
  • os passarinhos daqui
  • não cantam como os de lá.
  • (Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).

Obs.: O nome Palmares, escrito com letra minúscula, substitui a palavra palmeiras, há um contexto histórico, social e racial neste texto, Palmares é o quilombo liderado por Zumbi, foi dizimado em 1695, há uma inversão do sentido do texto primitivo que foi substituído pela crítica à escravidão existente no Brasil.
Fonte: InfoEscola (Adaptado)

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Assunto, Tema, Título - Redação - I UNIDADE

Índice
  1. Conceito: Assunto
  1. Conceito: Tema
  1. Conceito: Título
  1. Complemento

Assunto - É abordado de forma mais geral, inespecífica, evidenciando aspectos genéricos e amplos do que se trata. 

Tema - É o assunto sobre o qual se escreve, ou seja, a idéia que será defendida ao longo do seu texto. Deve-se ter o tema como um elemento abstrato. Nunca se refira a ele como parte da dissertação. Deve-se elaborar mais do que o assunto, determinando foco no que se quer tratar.

Título - Como podemos perceber, o tema é algo mais abrangente e consiste na tese a ser defendida no próprio texto. Já o título é algo mais sintético, é como se fosse afunilando o assunto que será posteriormente discutido. Normalmente é formado por duas palavras, deve ser conciso e atraente.

Complemento - Diante disso, é essencial que entendamos a diferença existente entre estes três elementos: Assunto, Título e Tema. Para que não ocorra os erros comuns, onde se confunde Titulo com Tema, Assunto com tema, e etc. Isso deve ser abandonado, pois estes erros são comuns no fundamental, agora estamos nos preparando para vestibulares e concursos, não é mais conveniente nem aceitável este tipo de erro.

Fonte: Cola da Web, Brasil Escola (Editado por Maradaz).

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Boas Vindas

Olá Galerinha, meu nome é Paulo Roberto Argollo Júnior, o pessoal costuma me chamar de Maradona ou Maradaz. Sou aluno da Escola de Engenharia Eletromecanica da Bahia, curso o 2º Ano do Ensino Médio. 


Neste blog eu vou postar os assuntos do ano letivo, de todas as matérias, no começo eu estou sozinho, porém pode acontecer de alguém se interessar. Este blog além de servir como estudo online para mim, poderá ajudar os alunos do 2º da EEEMBA também. Por enquanto é isso. Até logo!

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